Não percas...
- Dias 6, 7 e 9 de Dezembro às 18:30 na RTP.
- A partir de dia 8 de Dezembro no ZON Video Clube
- Ou em: www.minhaesperanca.org
O amor de Deus permanece mesmo em meio à destruição.
Salmo 33.13-22
O Senhor vê os caminhos do homem e examina todos os seus passos. (Pv 5.21)
Os super-heróis dos quadrinhos sempre despertam atenção. Se você pudesse ter um dos poderes dos super-heróis qual você escolheria? Entre os poderes, acho interessante a capacidade da invisibilidade. Em um dos mais recentes filmes de Super-heróis, o “Quarteto Fantástico”, um dos personagens é a Mulher Invisível. Ela é capaz de desviar a luz ficando invisível e pode deixar qualquer outra coisa invisível. Destaco a invisibilidade, pois mesmo sabendo de sua impossibilidade, parece que tentamos fazer de conta que possuímos este poder. Ficamos invisíveis quando deixamos de expressar nossa opinião em uma roda de amigos. Ficamos invisíveis quando nos escondemos em nossa casa de algum compromisso. Achamos que estamos invisíveis quando pecamos e ninguém está nos vendo. O pior acontece quando os outros nos tornam invisíveis. Isso ocorre quando, mesmo cercados de muita gente, parece que ninguém se importa conosco. Ninguém ouve o que falamos, nem se preocupa com o que estamos sentindo. Alguns nos enxergam apenas para nos criticar.
Na Bíblia encontramos algumas pessoas que se sentiram invisíveis. Eles clamaram a Deus na sua dor. Jeremias disse: “Lembra-te, SENHOR, do que tem acontecido conosco; olha e vê a nossa desgraça” (Lm 5.1). Davi disse: “Olha para a minha direita e vê; ninguém se preocupa comigo. Não tenho abrigo seguro; ninguém se importa com a minha vida” (Sl 142.4).
Mesmo em sua dor, Davi e Jeremias reconheceram que a presença de Deus é capaz de suprir a ausência e o desprezo das pessoas. Davi disse: “Tu és o meu refúgio; és tudo o que tenho na terra dos viventes” (Sl 142.5). Deus vê toda a humanidade. Não somos invisíveis para Deus. Nossos problemas estão diante dele. O Senhor protege os que o temem, aqueles que têm esperança em seu amor. O livramento de Deus é uma realidade até mesmo em tempos de maior desespero. Nesta confiança alegre o seu coração.
O Deus invisível te coloca em destaque.
in Pão Diário
André Mieiro
“Perguntou -lhe Natanael: de Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê ”. (João 1:46)
O preconceito é algo que sempre existiu, e dos maiores preconceitos são dirigidos a Jesus Cristo. Alguns dizem que Ele foi apenas um mito (isto é uma invenção da mente) ou, na melhor das hipóteses uma grande personagem da história.
Lew Wallace (1827—1905), um famoso general e escritor americano de certo prestigio também foi um céptico do cristianismo. Junto com um amigo ele planejou escrever um livro para destruir o “mito de Cristo” de uma vez por todas.
Wallace relata que procurou argumentos contra Cristo nas bibliotecas da Europa e da América durante dois anos, para completar o seu trabalho. Enquanto estava a escrever o segundo capitulo do seu livro, ele foi sobrepujado por uma força que o levou a ajoelhar-se e a orar as seguintes palavras:
“Meu Senhor e meu Deus! ”
O material que ele tinha acumulado convenceu-o da divindade de Jesus. Aquele a quem ele queria apresentar como um mito entrou em sua vida e tornou-se o seu Senhor e Redentor.
Wallace ficou famoso com o seu livro “Bem-Hur” , um dos melhores romances já escritos sobre a época na qual Jesus viveu.
Talvez tu também te questiones se Jesus Cristo é realmente o Filho de Deus, o presente de Deus para o mundo. Natanael, um crítico judeu, chegou a esta conclusão depois de se encontrar com Jesus:
“Mestre. Tu és o Filho de Deus. Tu és o rei de Israel! ” (João 1:49)
Isto mostra que ele ficou convencido de que havia encontrado a verdade em Jesus Cristo.
Se leres a Bíblia e levares a sério o que lês, chegarás à mesma conclusão e experimentarás coisas ainda maiores, assim como o Senhor prometeu que aconteceria com Natanael.
“Jesus respondeu e disse-lhe: porque te disse: vi-te debaixo da figueira crês? Coisas maiores do que estas verás. (…) na verdade, na verdade vos digo que, daqui em diante, vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do homem.” (João 1:50 e 51)
(Adaptado de: Boa Semente)
"Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e acções de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade"
I Timóteo 2:1 e 2
João Ferreira Annes d’Almeida nasceu na povoação de Torres de Tavares da freguesia de Várzea de Tavares, c
oncelho de Mangualde, em 1628.
Não se sabe quem foram os seus pais nem os seus parentes mais próximos.
Depois dos seus pais morrerem, provavelmente, foi levado para Lisboa onde foi entregue a um tio que era Sacerdote católico romano. Foi com o seu tio que na sua educação teve várias disciplinas como o Latim, o que mais tarde lhe viria a ser útil.
Terá vivido em Lisboa até 1640 ou 1641 e não se sabe ao certo porquê, mas foi para o estrangeiro quando Portugal estava com o reino com uma independência recentemente restaurada. Assim, com 13 anos de idade, foi para Amesterdão na Holanda, mas fica por aí pouco tempo e em 1642 foi para Batávia, actualmente Jacarta, na Indonésia e depois para Malaca.
Foi durante a viagem de Batávia para Maláca que ele começa o seu ministério: alguém lhe ofereceu um pequeno livrete, escrito em castelhano, e ele traduz para português anos mais tarde com o título Differença da Christandade. Foi com a leitura deste livrete que ele abraça a Fé Reformada (Protestante) e começa a frequentar a Igreja Reformada Holandesa da língua portuguesa.
Enquanto viveu em Malaca, de 1642 a 1651, colaborou com a comunidade protestante de lá através de visitas a doentes, apoio a marinheiros, ensino a crianças e ao mesmo tempo e com apenas 16 anos, João Ferreira de Almeida começa a traduzir a Bíblia para português.
João Ferreira de Almeida volta para Batávia em 1651 e começa a frequentar um curso de preparação teológica e vai estudar para o Seminário da Igreja Reformada Holandesa dessa cidade. Acaba o curso em 1654 e faz dois anos de estágio nessa cidade. Assim, João Ferreira de Almeida torna-se o primeiro pastor português.
Em Outubro de 1656, Ferreira de Almeida, a sua esposa, Lucrécia de Lemos e o seu colega Baldaeus vão para o Sul da Índia e Ceilão onde são missionários durante muitos anos.
Em Maio de 1663 volta para Batávia definitivamente e assume a responsabilidade da Igreja Reformada de Batávia, de língua portuguesa, que dirigiu até morrer.
Foi nos últimos anos da sua vida que, Ferreira de Almeida viu a primeira edição do Novo Testamento traduzido por ele.
Esta obra foi publicada em Amesterdão, na Holanda e viria a ser distribuída fundamentalmente no Extremo oriente, onde já conheciam a obra de Ferreira de Almeida pela sua passagem lá.
Almeida ainda traduziu a maior parte do Antigo Testamento e faleceu antes de traduzir o final do livro de Ezequiel, o livro de Daniel e os Profetas Menores, este trabalho seria acabado por o Pastor Holandês Jacobus op den Akker, que foi um colaborador de Almeida.
Ferreira de Almeida teve uma filha e um filho a quem foi dado o nome de Mateus.
Ainda traduziu pequenas obras que deram alguma polémica, tendo em conta a crispação religiosa da época.
Provavelmente, morreu em Agosto de 1691.
Em 1981, pelo 300º aniversário da primeira edição do Novo Testamento a sua terra natal, Torre Tavares fez-lhe uma pequena homenagem e em Maio de 2006 a Câmara Municipal de Mangualde homenageou a personalidade e a obra de João Ferreira de Almeida, atribuindo a uma rua da cidade o seu nome.
Adaptado,
Priscila Duarte
Mas para quem nos voltar quando não há ninguém a quem contar nossas dificuldades? Onde encontrar coragem?
Davi esteve nesta situação e voltou-se para o Deus vivo e descobriu nEle um lugar para descansar e recuperar-se. Encurralado, ferido pela adversidade, lutando com o desânimo e o desespero, ele escreveu estas palavras: “Em ti, Senhor, me refugio” (Sl 31:1).
Quase sem forças e com o espírito quebrantado, Davi implora por um ”refúgio”, um lugar protector, seguro e secreto. Ele diz ao Senhor que Ele se tornou o seu refúgio. Nele, o homem aflito encontrou ânimo.
Porque precisamos de um refúgio? Ao lermos o Salmo 31 encontramos três respostas.
Primeiro, precisamos de um refúgio porque estamos aflitos e sofrendo. Já conhecemos este sentimento, não é? Os olhos ficam vermelhos, o peso do sofrimento esmaga… é então que precisamos de um refúgio.
Necessitamos de um refúgio porque somos pecadores e a culpa nos acusa. Há muito sofrimento envolvido nessas palavras. É embaraçoso. Sentimentos do tipo: “foi culpa minha!” ou “sou culpado” são palavras duras de admitir. Procuramos desesperadamente um lugar onde ocultar-nos.
Terceiro, necessitamos de um refúgio porque estamos cercados por adversários e as incompreensões nos atacam. Precisamos de um lugar onde nos esconder e sarar. Alguém disposto, afectuoso, disponível. Um confidente. Um companheiro de armas. Não conseguimos encontrar um? Porque não compartilhar do abrigo de Davi? Aquele que ele chamou de “minha Força… minha Rocha… minha Fortaleza… meu Baluarte… minha Torre Alta”.
Nós o conhecemos hoje por outro nome: Jesus. Ele continua disponível.
Num dia chuvoso me abrigarei em ti
Quando o mar rugir, tu serás a minha rocha
Na escuridão da noite tu te fazes sentir
Posso em ti confiar, pois eu sei que não vais falhar
No vale sombrio, tu estás comigo
Me livras do mal, autêntico abrigo
Em ti eu descanso na tribulação
Pois tu És meu Jesus, dono do meu coração
Pode mesmo vir a onda, ou o vento, a tempestade
Tu serás comigo sempre em qualquer dificuldade
A tua palavra me consola, sim consola o meu viver
Doces, belas palavras, são palavras de poder.
Por causa das muitas opressões os homens clamam… Porém ninguém diz: Onde está Deus que me criou, que dá salmos durante a noite?
(Jó 35:9-10).
Todos, ou quase todos, estão convencidos de que é essencial respeitar os direitos das outras pessoas. Mas, também não seria normal respeitar os direitos do Criador? Se eu fabrico um objeto, posso fazer com ele o que bem quiser. Se tenho filhos, eu os educo da maneira que melhor me parece. Então, fica evidente que Deus também tem direitos sobre Suas criaturas.
Ele tem o direito de ser servido, mas quem reconhece Sua autoridade hoje em dia? Quem está disposto a se inclinar diante dEle, declarando: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmo 90:2)?
Ele tem o direito de ser obedecido, mas quem se preocupa em conhecer a vontade dEle, a qual está expressamente revelada na Bíblia?
Ele tem o direito de ser amado porque nos amou primeiro, a ponto de enviar o Senhor Jesus Cristo para morrer em nosso lugar. Que amor sublime!
Ele tem o direito de ser recebido. Quando o Senhor Jesus veio ao mundo, Ele foi rejeitado; quando nasceu, a humanidade Lhe ofereceu uma manjedoura; quando morreu, uma cruz. Entre os dois fatos, poucos foram os que O receberam com a honra devida. Até Seus discípulos o abandonaram. Porém, Jesus ressuscitou e ainda Se dirige a nós de diversas maneiras. Você quer reconhecê-Lo como seu Deus e Salvador, e assim também reconhecer os direitos que Ele tem sobre você?
Boa Semente - 09 de Março 2011
João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Uma missionária cristã que ajudava os pobres de Londres serviu de inspiração para um homem que a observava. Quando ele indagou o motivo da sua fé cristã, a mulher contou-lhe a sua história. Ela era uma jovem judia que fugira de França durante a Segunda Guerra Mundial, por causa da Gestapo alemã. Estava perto de ser capturada quando se refugiou na casa de uma viúva francesa huguenote. Ao chegar a casa e ver a jovem, a viúva disse que ela devia sair dali e refugiar-se em outro lugar. A jovem judia replicou:
-Não vai adiantar, eles vão me encontrar de qualquer maneira. Estão muito perto daqui.
A viúva disse:
-sim, eles encontrarão alguém aqui, mas vá para um lugar seguro com as outras pessoas. Eu eu ficarei com o seu documento de identidade.
A jovem judia entendeu o plano: A Gestapo pensaria que a viúva era uma judia fugitiva. Perguntou então:
- Por que a senhora está a fazer isto?
A viúva respondeu:
-É o mínimo que posso fazer. Cristo já fez isto e muito mais por mim.
A viúva foi presa no lugar da jovem judia, e apos seis meses morreu num campo de concentração.
A jovem judia talvez tivesse conseguido fugir da Gestapo, mas não podia fugir do que a viúva fez por ela.
E nós? Podemos fugir ao que Cristo fez por nós. Ele também deu a Sua vida para que nós vivêssemos com ele para sempre na eternidade.
Adaptado
Conta-se que um excelente nadador tinha o costume de correr até à água e molhar somente o dedo grande do pé antes de qualquer mergulho. Alguém intrigado com aquele comportamento perguntou-lhe qual a razão daquele hábito. O nadador sorriu e respondeu:
Há alguns anos eu era professor de natação de um grupo de homens. Eu os ensinava a nadar e a saltar do trampolim. Certa noite, eu não conseguia dormir e fui à piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do tecto de vidro do clube. Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na parede da frente. Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem. Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado.
Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi que Jesus Cristo tinha morrido para nos salvar pelo seu precioso sangue. Naquele momento as palavras daquele ensinamento vieram-me à mente e fizeram-me recordar o que eu tinha aprendido sobre a morte de Jesus Cristo.
Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos. Finalmente desci do trampolim fui até à escada para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina. Tinham esvaziado a piscina e eu não tinha percebido. Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado seria meu último salto. Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida.