segunda-feira, 4 de abril de 2011

REFÚGIO

Quando precisamos de um refúgio, alguém que nos ouça, que nos compreenda… precisamos de uma caverna para nos esconder.

Mas para quem nos voltar quando não há ninguém a quem contar nossas dificuldades? Onde encontrar coragem?

Davi esteve nesta situação e voltou-se para o Deus vivo e descobriu nEle um lugar para descansar e recuperar-se. Encurralado, ferido pela adversidade, lutando com o desânimo e o desespero, ele escreveu estas palavras: “Em ti, Senhor, me refugio” (Sl 31:1).

Quase sem forças e com o espírito quebrantado, Davi implora por um ”refúgio”, um lugar protector, seguro e secreto. Ele diz ao Senhor que Ele se tornou o seu refúgio. Nele, o homem aflito encontrou ânimo.

Porque precisamos de um refúgio? Ao lermos o Salmo 31 encontramos três respostas.

Primeiro, precisamos de um refúgio porque estamos aflitos e sofrendo. Já conhecemos este sentimento, não é? Os olhos ficam vermelhos, o peso do sofrimento esmaga… é então que precisamos de um refúgio.

Necessitamos de um refúgio porque somos pecadores e a culpa nos acusa. Há muito sofrimento envolvido nessas palavras. É embaraçoso. Sentimentos do tipo: “foi culpa minha!” ou “sou culpado” são palavras duras de admitir. Procuramos desesperadamente um lugar onde ocultar-nos.

Terceiro, necessitamos de um refúgio porque estamos cercados por adversários e as incompreensões nos atacam. Precisamos de um lugar onde nos esconder e sarar. Alguém disposto, afectuoso, disponível. Um confidente. Um companheiro de armas. Não conseguimos encontrar um? Porque não compartilhar do abrigo de Davi? Aquele que ele chamou de “minha Força… minha Rocha… minha Fortaleza… meu Baluarte… minha Torre Alta”.

Nós o conhecemos hoje por outro nome: Jesus. Ele continua disponível.

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