domingo, 24 de janeiro de 2010

O que procuras exactamente?



Estudos provam que a cada ano, cada década, cada nova geração, nos tornamos mais impacientes e nos saturamos mais depressa com o que temos. Chamam-lhe o distúrbio da insatisfação ou insatisfação crónica.

Se viram o vídeo com atenção talvez tenham sentido isso. Na verdade não passaram muitos anos desde que os telefones eram grandes, marcávamos os números girando um disco, quando precisávamos de dinheiro tínhamos que ir dentro do banco, tínhamos que levantar-nos do sofá para mudar de canal de TV. Apesar de não terem passado muitos anos desde essa altura, hoje em dia já não passamos sem o nosso telemóvel, computador, cartão multibanco, e ficamos impacientes se nos falta alguma dessas coisas, ou se por algum motivo isso demora mais tempo ou não funciona bem.
Na verdade, podemos fazer coisas que há um século atrás não eram sequer imagináveis (como por exemplo, fazer uma viagem a voar), porém, continuamos sem sequer nos darmos conta que tudo à nossa volta é espantoso, mas no fundo ninguém está feliz. Nunca o ser humano teve tantos recursos, tantos meios ao seu alcance para fazer coisas tão espantosas e para viver tão confortavelmente.
O problema é que aparentemente isso não é suficiente, e ao invés de estarmos mais próximos de estar satisfeitos, parece que estamos cada vez mais longe.
Talvez seja tempo para pensar. O que realmente queremos nós? Porque nunca estamos satisfeitos, e nos saturamos tão rapidamente daquilo que temos?
No fundo, nós vivemos num mundo onde temos tudo o que precisamos mas geralmente não somos felizes. Talvez seja tempo de parar de correr atrás do vento e sermos gratos pelo que temos, de cada dia podermos acordar e levantar-nos, pela vida que Deus nos dá. Tudo o resto são acessórios, tudo o resto é vaidade.

Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades, É tudo vaidade.." Eclesiastes 1:1 e 2.

"Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que as vestes?" Mateus 6:25

Penso que muitas vezes nos esquecemos de quão preciosa porém efémera é a vida. E tantas vezes a gastamos a correr atrás do vento...

Vivamos felizes, vivamos com o que temos, e sejamos gratos.

Nada é bastante para quem considera pouco o que é suficiente. Confúcio (Kung-Fu-Tse)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Luz suficiente



"Às vezes toda a luz que tenho ilumina apenas o lugar onde estou, ou só um passo à frente. Deus dá-me apenas a luz que preciso, no momento em que preciso.

Nesses momentos eu caminho pela fé, incapaz de ver o futuro e sem compreender totalmente o passado.

Deus deu-me a luz que preciso, e por isso sei que devo rejeitar o medo e a dúvida que ameaçam tragar-me.

Tenho de escolher estar contente onde estou, permitindo que Ele me leve para onde preciso ir.

Caminho adiante, dando um passo de cada vez, confiando totalmente que a luz que Deus derrama sobre meu caminho é tudo o que eu preciso".


Stormie Omartian


"Vinde... e andemos na luz do Senhor"

Isaías 2:5

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Escolhendo Segundo a Vontade de Deus


A vida é feita de escolhas. A cada dia, temos de lidar com diferentes escolhas diante das mais diversas situações: no ambiente familiar, no trabalho, nas relações interpessoais e até mesmo na caminhada espiritual. Tais quais sementes, as opções que fazemos hoje definem o amanhã e podem alterar o rumo de toda a vida. E, infelizmente, somos tentados a escolher o mal. Em várias ocasiões não conseguimos lidar com as vontades pessoais e passamos a achar que estamos a ser provados e até tentados pelo Senhor. Confundimos tentação com provação. Diante, por exemplo, da possibilidade de ganhos fáceis e ilícitos, a cobiça costuma falar mais alto, levando muitos a cederem ao desejo de conquistar pelo caminho mais curto. A Bíblia diz que "os que querem ficar ricos caem em tentação (...), pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males" (1Tm 6.9-10). Assim, a Palavra é clara ao afirmar que cada um é tentado pelos próprios desejos maus, pois Deus não tenta ninguém. Quando nos deixamos seduzir por vontades contrárias à perfeita vontade de Deus, somos dominados por elas até cedermos ao pecado. O que aconteceu com Eva pode acontecer com qualquer um de nós. Não devemos dar ouvidos às palavras sutis do inimigo nem contemplar a tentação. Deus não mente: tudo o que Ele diz ser o melhor para nós de facto o é. Provações são circunstâncias preparadas pelo próprio Deus para experimentar-nos na fé e levar-nos a uma comunhão mais profunda com Ele. Por outro lado, tentações são estratégias do inimigo para fazer-nos pecar contra o criador e afastar-nos da Sua presença gloriosa e da vida plena que Ele nos preparou.