quarta-feira, 17 de novembro de 2010

PERSEVERANÇA


Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Provérbios 6:6

Tamerlane costumava contar aos amigos uma história da sua mocidade. “Certa vez,” dizia ele, “para escapar de inimigos, fui forçado a esconder-me nas ruínas de um edifício, e passei ali sentado muitas horas. Desejando distrair a mente da triste situação em que me achava, fiquei a olhar uma formiga que subia por uma parede, a carregar um grão de trigo maior do que ela; contei todas as suas tentativas para alcançar o objectivo. O grãozinho caiu sessenta e nove vezes, mas o insecto perseverou, e, ao completar setenta vezes, alcançou o topo. Aquela cena deu-me coragem no momento, e nunca esqueci a lição”.
A oração que toma como desânimo o facto de orações passadas não terem sido respondidas, já deixou de ser a oração da fé. Para a oração da fé, a ausência de resposta é apenas evidência de que o momento da resposta está muito mais perto. As lições e os exemplos do Senhor nos ensinam que a oração que não persevera, não insiste no pedido e não se renova mais e mais, tomando forças de cada petição anterior, não é a oração que prevalece.
Certa vez o grande músico Rubenstein disse: “Se passo um dia sem praticar, eu noto a diferença; se passo dois dias, meus amigos notam a diferença, se passo três dias, o público nota a diferença.” É como se costuma dizer: a perfeição vem da prática. Assim, pois, continuemos a crer, continuemos a orar, continuemos a fazer a Sua vontade. Em qualquer ramo da arte se alguém deixar de praticar, sabemos qual será o resultado. Se apenas usássemos em nossa vida religiosa o mesmo tipo de senso comum que usamos em nosso viver diário, caminharíamos para a perfeição.
Nunca devemos parar sem chegar ao fim e cumprir o propósito. Com firme persistência e confiantes em Deus, venceremos.

(Mananciais no Deserto)

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