segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Não é um Super Homem




"Estava no mundo, (Jesus) e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o conheceram. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome"
João 1:10-12

Em numerosas pinturas que ilustram cenas da vida de Jesus Cristo, Ele é representado com uma auréola em cima da cabeça e traços efeminados. Na realidade, Jesus tinha a aparência de um homem comum. Nasceu de forma semelhante à de qualquer bebé, saiu do ventre de uma mulher, mas foi concebido pelo Espírito de Deus. Conheceu as limitações de uma criança e tece de aprender tudo, até a profissão de carpinteiro. Aprendeu a arte de manejar ferramentas, conheceu as alegrias e as tristezas, a dor e o sofrimento.
Visto que viveu no meio de seres humanos como nós, conhece as nossas necessidades. Todavia uma coisa o diferencia de nós: fez sempre a vontade de Deus, sem nunca conhecer pecado, porque sendo homem perfeito, era plenamente Deus. Os chefes religiosos judaicos esperavam um Messias que viesse a ser um rei que os libertasse dos invasores romanos; não entendiam a Sua missão. Encarnando-se num corpo humano, Deus queria reconciliar os homens com Ele, livrá-los do mal e das suas consequências. Mas Jesus Cristo, Deus feito homem, não foi acolhido pela humanidade na altura do seu nascimento; Ele foi desprezado por aqueles a quem amava e condenado injustamente à pena capital da época: a morte na cruz. Aceitou sofrer essa morte, apesar de ter o poder de utilizar os seus atributos divinos para descer da cruz. Foi ali que completou voluntariamente a missão de Deus feito homem. Todavia a Sua vida oferecida em sacrifício, longe de ser uma derrota, foi o preço que Ele pagou para que todo o ser humano possa alcançar o perdão dos seus erros.